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| Primeira exposição de cabaça do Brasil, no Cascavel JL Shopping |
A cabaça (Lagenaria siceraria), chamada de Ku'ya, pelos indígenas tupis e também conhecida como porongo no Sul do Brasil, é um fruto seco, utilizado não só como alimento, mas principalmente como recipiente, que é limpo por meio da extração do miolo do fruto e colocado para secagem e posterior seleção conforme o uso escolhido.
Esse tipo de trabalho pode ser conferido pela paranaense Mari Lucena e pelo paulista Walter Ocampo, na exposição "Encontros", promovida pelo Sesc, no tapete vermelho do piso L2 Cascavel JL Shopping.
Segundo o casal, deram o nome "Encontros" a esta primeira exposição deles, porque ela celebra e traduz uma série de encontros em sua vida. Seguindo uma cronologia, o primeiro deles foi o de Mari, desde sempre uma artista em várias outras técnicas, com a cabaça como novo suporte para seu processo criativo. Em seguida, dá-se o encontro de Walter, até então um jornalista, não só com a cabaça, mas com a própria arte como meio de expressão de sua criatividade.
"O principal de todos foi o nosso encontro de almas, quando nos tornamos não só um casal, mas uma parceria de identidades e propostas de vida. O amor acabou sendo o agente catalisador da criatividade de um e de outro, e foi isso que possibilitou o surgimento do ateliê Laggenaria. Mesmo revelando cada um com mais força e visão daquele que a assina, todas as peças possuem marcas de ambos na criação e na execução", explica os artistas plásticos.
O curador Andrés Castillo Vidósola, evidencia: "Atraídos pelas possibilidades que o próprio material outorga, pesquisando e aprendendo técnicas, ferramentas e materiais utilizados e desenvolvidos especificamente para o fruto, as peças que se encontram nesta exposição têm referências na arte tradicional dos Estados Unidos, Japão, Turquia, entre outros países. Participando de um site de um dos maiores grupos internacionais de arte em cabaça, coordenado pela artista norte-americana Bonnie Gibson, e com peças vendidas nos EUA, Itália e Taiwan, Mari Lucena e Walter Ocampo são representados mais que qualificados do Brasil para o mundo".
"Permeando tudo isso, está um outro encontro que nos fascina: o da natureza com a criação humana. A cabaça surge como ser vivo em uma multiplicidade de formas e tamanhos e, após morrer de sua primeira vida, oferece-se para nós já seca e pronta. É o diálogo entre a nossa sensibilidade e aquilo que o fruto nos dá que proporciona a ela, cabaça, sua segunda e mais perene existência: a de obra de arte", diz o casal.
O ateliê Laggneria, sediado em Cascavel, foi formado em meados de2008 pelo casal. "A presente exposição é a primeira no Brasil a apresentar este material não só como objeto decorativo, mas também como elemento plástico, mesmo porque ainda que os objetos da mostra possam possuir uma utilidade pública, a pesquisa feita pelo Ateliê Laggnaria chega a superar os processos criativos de uma grande maioria de artistas", acrescenta o curador.
A visita pode ser feita até dia 15 de agosto. As peças estão à venda e o casal aceita encomendas. Informações: (45) 3039-1773 ou 9985-1673.
Esse tipo de trabalho pode ser conferido pela paranaense Mari Lucena e pelo paulista Walter Ocampo, na exposição "Encontros", promovida pelo Sesc, no tapete vermelho do piso L2 Cascavel JL Shopping.
Segundo o casal, deram o nome "Encontros" a esta primeira exposição deles, porque ela celebra e traduz uma série de encontros em sua vida. Seguindo uma cronologia, o primeiro deles foi o de Mari, desde sempre uma artista em várias outras técnicas, com a cabaça como novo suporte para seu processo criativo. Em seguida, dá-se o encontro de Walter, até então um jornalista, não só com a cabaça, mas com a própria arte como meio de expressão de sua criatividade.
"O principal de todos foi o nosso encontro de almas, quando nos tornamos não só um casal, mas uma parceria de identidades e propostas de vida. O amor acabou sendo o agente catalisador da criatividade de um e de outro, e foi isso que possibilitou o surgimento do ateliê Laggenaria. Mesmo revelando cada um com mais força e visão daquele que a assina, todas as peças possuem marcas de ambos na criação e na execução", explica os artistas plásticos.
O curador Andrés Castillo Vidósola, evidencia: "Atraídos pelas possibilidades que o próprio material outorga, pesquisando e aprendendo técnicas, ferramentas e materiais utilizados e desenvolvidos especificamente para o fruto, as peças que se encontram nesta exposição têm referências na arte tradicional dos Estados Unidos, Japão, Turquia, entre outros países. Participando de um site de um dos maiores grupos internacionais de arte em cabaça, coordenado pela artista norte-americana Bonnie Gibson, e com peças vendidas nos EUA, Itália e Taiwan, Mari Lucena e Walter Ocampo são representados mais que qualificados do Brasil para o mundo".
"Permeando tudo isso, está um outro encontro que nos fascina: o da natureza com a criação humana. A cabaça surge como ser vivo em uma multiplicidade de formas e tamanhos e, após morrer de sua primeira vida, oferece-se para nós já seca e pronta. É o diálogo entre a nossa sensibilidade e aquilo que o fruto nos dá que proporciona a ela, cabaça, sua segunda e mais perene existência: a de obra de arte", diz o casal.
O ateliê Laggneria, sediado em Cascavel, foi formado em meados de2008 pelo casal. "A presente exposição é a primeira no Brasil a apresentar este material não só como objeto decorativo, mas também como elemento plástico, mesmo porque ainda que os objetos da mostra possam possuir uma utilidade pública, a pesquisa feita pelo Ateliê Laggnaria chega a superar os processos criativos de uma grande maioria de artistas", acrescenta o curador.
A visita pode ser feita até dia 15 de agosto. As peças estão à venda e o casal aceita encomendas. Informações: (45) 3039-1773 ou 9985-1673.
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